A Importância do Inglês na Biblioteconomia
O bibliotecário está inserido na atualidade em um ambiente
no qual estão expressas novas demandas de mercado: avanços tecnológicos (novos
equipamentos, sistemas, transferências da informação), a evolução empresarial,
e as alterações no quadro global. Dessa forma, nas duas últimas décadas, o
perfil deste profissional sofreu inúmeras mudanças, devido aos avanços
tecnológicos, à informatização da sociedade, às novas tecnológicas de
informação e à ascensão de profissões que lidam especificamente com a informação.
Para tanto, o que está fazendo a grande diferença na conquista deste novo
mercado profissional é o perfil que este bibliotecário deve possuir, dentre as
competências mais básicas está o domínio da língua inglesa.
Campello (2007), em seu estudo sobre traduções, sugere que a
língua inglesa é uma das línguas mais faladas do mundo, com cerca de 400
milhões de pessoas. O inglês, embora sendo a língua materna de apenas 8% da
população mundial, é utilizado em mais de 50% da literatura técnica e,
principalmente, científica. De acordo com a mesma autora, apenas cinco línguas,
inglês, russo, alemão, francês e japonês, dentre todas as línguas existentes,
são usadas em 90% das publicações científicas.
No site Global English Corporations é explicitado que, no
mercado atual, as empresas tem procurado se expandir além das fronteiras
linguísticas e territoriais. Para o bibliotecário, poderíamos citar, como
exemplo de problemas, a não disponibilização de documentos, que existem na
biblioteca ou unidade de informação, para usuários que procuram determinados
assuntos ou obras em idioma inglês, justamente por causa da falta de domínio
nesse idioma, prejudicando, assim, a recuperação da informação.
Nesse sentido, o desconhecimento e não domínio desse idioma
seria uma barreira, uma vez que o profissional bibliotecário lida com
informações provenientes de documentos mais diferentes tipos e em diferentes
línguas, sobretudo o inglês.
Saber o idioma significa, portanto, uma ampliação no
referencial bibliográfico, porque propicia o acesso antecipado a documentos não
traduzidos, uma vez que a atividade de tradução é um trabalhoso processo que se
desenrola em um período importante de tempo. Para Campello (2007, p. 130) “a
atividade de tradução é complexa e lenta, e a produtividade de um tradutor se
compara à de um copista na Idade Média: cerca de mil a seis mil palavras por
dia, dependendo da complexidade do texto”.
A importância de entendimento dessa língua é muito
importante para ter acesso aos documentos veiculados pelos meios de comunicação
da rede que, em sua maioria, são disponibilizados no idioma inglês. Logo, ter
fluência nessa língua significa ter acesso a uma gama maior de informações e,
consequentemente, uma maior possibilidade de qualificação tanto profissional
quanto acadêmica.
Adaptado por: André Oliver
DUARTE,
Elizabeth Andrade; BRAGA, Rogério Manoel de Oliveira. O profissional
Bibliotecário e o domínio da língua inglesa. Florianópolis, SC. 2010.
Disponível em: < https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/11060 > Acesso em: 30 nov. 2013.
Ótimo texto. Bom saber que a nova geração de bibliotecários se interessa tanto pela área.
ResponderExcluirÓtima informação, poxa pensava que a língua inglesa não ia se necessário na minha vida.
ResponderExcluirQue informação ótima!
ResponderExcluirContinue praticando seu inglês, até comigo se quiser.. hehehe Isso te abrirá muitaaaas portas!
ResponderExcluirGlaucio
gostei dos dados apresentados e muito bom o texto =D
ResponderExcluirObrigado, pessoal. o/
ResponderExcluirBastante oportuno, André, você disserta sobre a importância de outros idiomas no perfil profissional bibliotecário, pois essa é a tendência do século XXI. Rumo ao sucesso!!!!!
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